Diário de Notícias da Madeira

Diana junta apoio na Madeira
A jovem Algarvia tem a mãe na Madeira a fazer campanha pela sua vitória no 'Ídolos'
Data: 23-01-2010
Fonte: Diário de Notícias da Madeira

Foi com surpresa que Teresa Silveira recebeu a notícia de que Diana Piedade ia concorrer aos 'Ídolos', mas foi com a mesma vontade que a apoiou desde criança nestas corridas pelos sonhos, que a incentivou uma vez mais. A jovem algarvia já havia concorrido a este concurso em França, tendo chegado aos 70, numa selecção inicial de 30 mil miúdos. Agora, dois anos depois, encontra-se entre os favoritos à vitória na edição portuguesa. O DIÁRIO falou com a mãe, que há três anos vive e trabalha na Madeira.

"A Diana é aquilo que ela mostra, ou que tem mostrado no programa através das galas. A Diana é aquilo mesmo", disse, definindo-a como uma pessoa calada, reservada, que se vai conhecendo aos poucos, e simultaneamente uma lutadora, uma pessoa determinada.

Cantava aos três anos

A paixão pelos palcos começou cedo. Aos três anos já cantava e Teresa Silveira fazia questão de proporcionar-lhe todos os palcos possíveis, quer os da escola, quer os do Dia da Criança, em Lagos, ou quer mesmo do outro lado, a ver os seus artistas favoritos: "Cheguei a fazer muitos quilómetros com a Diana, enquanto pequenina, ou enquanto menor até atingir a maioridade, quando ela queria ver um concerto. Se me fosse possível, fazia questão de usar isso como os presentes da Diana. Os presentes da Diana sempre foram muito musicais", recordou a empresária.

Diana não nasceu agora para o palco. Foi vocalista da Banda Duck e da Gizmo, que deixou em 'stand by' para dedicar-se de corpo e alma ao concurso da SIC.

Aos 16 anos foi viver para Lisboa para tirar um curso de actriz na Oficina Actores. Depois do curso participou no musical 'Cabeças no Ar' que esteve no São Luiz que foi um outro passo, uma outra experiência, antes de optar por ir para França, onde esteve nos últimos três anos a tirar uma formação em sonoplastia e audiovisuais, contou a mãe. A viver longe da filha, Teresa Silveira assume-o com naturalidade: "A Diana continua atrás dos sonhos dela. Penso que está na idade própria para isso".

As suas escolhas

Com o sonho de ser ídolo em mente, todas as semanas é ela a responsável por apresentar as propostas à produção. "Ela não me vem perguntar 'ó mãe, o que é que eu vou cantar?'", mas, segundo Teresa, os amigos e as pessoas mais chegadas dão a sua opinião sobre se é ou não o seu estilo musical.

Luís Jardim apoia

Diana é enteada de Luís Jardim, um produtor musical madeirense com créditos internacionais e que já foi também júri numa edição anterior do 'Ídolos'. "Eles conversam muito. E sempre que ela pede, o Luís está disponível, 24 horas. É óbvio que nestas situações, há estilos definidos, portanto não é por aí, mas a Diana tem a facilidade de quando precisa tem alguém em casa que a pode apoiar", disse Teresa Silveira, que acredita que a filha precisava deste concurso. "Acho que ela tomou essa decisão porque lhe fazia falta qualquer coisa. E nós sabemos que a visibilidade que um programa destes dá, é enorme", justificou a progenitora, lembrando que tudo tem de ser conquistado e se existem meios, é bom fazer uso deles. "Penso que tudo o que anda à volta dela no 'Ídolos' é benéfico para ela, foi por isso que ela se colocou numa posição de ser, entre aspas, uma figura pública".

Uma conquista gradual

A mãe acredita que ao longo das galas a Diana tem vindo a conquistar o público, sobretudo com as escolhas musicais. "Há uns temas que podem chamar um determinado tipo de público e outros, outro público e penso que isso deu origem a esta conquista de popularidade. Eles não falam muito, não é propriamente pelo que dizem, mas eventualmente algumas coisas que ela possa ter dito despertaram a atenção".

O apelo ao voto

Quando não pode estar com a filha em Lisboa, a gala é vista em casa. "Estou agarrada à televisão em casa e em sintonia com uma série de amigos e pessoas conhecidas com quem vamos logo trocando impressões. O meu 'Ídolos' começa para aí uma hora e meia a duas horas antes do 'Ídolos' começar", confessou, acrescentando que a família toda vota muito e apela ao voto. "A mãe então apela ao voto em todo o lado", admitiu.

Teresa Silveira, independentemente do desfecho do concurso, deseja que a filha consiga, "e penso que já conseguiu", despertar a curiosidade no mundo da música, e de pessoas que lhe possam dar alguma oportunidade. Questionada se essa oportunidade não poderia vir de 'casa', de Luís Jardim, admitiu: "Pode ser o Luís Jardim como pode ser uma outra pessoa qualquer, mas penso que sim".

As músicas da 8ª Gala

O concurso volta amanhã com nova gala. Desta vez saem dois concorrentes, ficando três finalistas. Em termos de músicas, a próxima gala é dedicada a 'O ano em que eu nasci / Sec. XXI'.
Carlos, nascido em 1992, canta 'One', dos U2, e 'Say my Name', de Destiny's Child.
Diana, nascida em 1985, canta 'Dancing in The Street', de David Bowie/Mick Jagger, e 'Crazy' de Gnarls Barkley.
Filipe, de 1988, vai interpretar 'Sweet Child of Mine', dos Guns'n Roses, e 'Drive', dos Incubus.
Inês, de 1993, canta 'Shape of my Heart', de Sting, e 'Last Night', um tema de Adele.
Solange, nascida em 1993, canta 'Without You', de Mariah Carey, e 'Hush Hush', das Pussycat Dolls.

1 comentários:

Anónimo disse...

A música do Paulo de Carvalho "E Depois do Adeus" é a minha música favorita portiguesa de outros tempos. E há dias fui ouvir (e ouvir, ouvir...) :) a versão cantada pela Diana nos Idolos. Simplesmente brilhante. Uma interpretação digna da voz versátil da Diana. Parabéns. Passado este tempo todo, ainda me soou mais brilhante esta interpretação.
Marta, Porto


 
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